"Grande é a poesia, a bondade e as danças. Mas o melhor do mundo são as crianças." Fernando Pessoa
domingo, 31 de outubro de 2010
Lembrancinha para o Natal
Eu utilizei como convite e lembrancinha e ficou muito legal. Veja outras dicas:
* Para ficar ainda mais personalizada, você pode colar em papel cartolina ou A4colorido.
* Uma boa dica é utilizar como cartão ou convite. É só escrever ou colar a mensagem no verso.
* Eu já utilizei como convite para Novena de Natal. Colei em papel A4 colorido CANSON e coloquei a mensagem com data, horário e local dos encontros no verso. Ficou bem legal!
DIANTE DO PRESÉPIO
Em adoração ao “Verbo que se fez carne”, vamos aprendendo:
* com Maria a dizer o nosso sim, deixando Deus realizar em nós seu projeto de amor;
* com José, o silêncio fiel e cuidadoso;
* com os pastores, a descobrir o mistério da presença de Jesus na fragilidade das crianças, dos pobres, dos excluídos, dos doentes e dos sofredores;
* com os magos, a cultivar a esperança e a prosseguir fiéis no caminho do Evangelho;
* com os anjos, a anunciar a alegria e a paz;
* com a estrela a iluminar o caminho que conduzem outros ao encontro com o Salvador e
* com a vaca e o burrinho a manter o calor humano em nossos relacionamentos!
E assim, como que numa grande roda de fraternidade em torno do presépio, todos nós nos sentiremos envolvidos pela ternura, pela bondade e pela misericórdia de Deus reveladas na pequenez daquele Menino, Deus Conosco, Emanuel!
Certamente, nosso Natal terá sentido e será uma grande festa. Poderemos, então, dar uns aos outros o melhor presente que não se compra e não se vende: nossa amizade, nosso afeto e nosso amor fraterno junto com os votos de FELIZ NATAL!
Lembrança da Pastoral da Catequese - 2010
Em adoração ao “Verbo que se fez carne”, vamos aprendendo:
* com Maria a dizer o nosso sim, deixando Deus realizar em nós seu projeto de amor;
* com José, o silêncio fiel e cuidadoso;
* com os pastores, a descobrir o mistério da presença de Jesus na fragilidade das crianças, dos pobres, dos excluídos, dos doentes e dos sofredores;
* com os magos, a cultivar a esperança e a prosseguir fiéis no caminho do Evangelho;
* com os anjos, a anunciar a alegria e a paz;
* com a estrela a iluminar o caminho que conduzem outros ao encontro com o Salvador e
* com a vaca e o burrinho a manter o calor humano em nossos relacionamentos!
E assim, como que numa grande roda de fraternidade em torno do presépio, todos nós nos sentiremos envolvidos pela ternura, pela bondade e pela misericórdia de Deus reveladas na pequenez daquele Menino, Deus Conosco, Emanuel!
Certamente, nosso Natal terá sentido e será uma grande festa. Poderemos, então, dar uns aos outros o melhor presente que não se compra e não se vende: nossa amizade, nosso afeto e nosso amor fraterno junto com os votos de FELIZ NATAL!
Lembrança da Pastoral da Catequese - 2010
quinta-feira, 28 de outubro de 2010
OS CURRICULOS DO CURSO DE PEDAGOGIA PREPARAM OU NÃO PREPARAM?
VEJA O QUE DIZ A REPORTAGEM DA REVISTA NOVA ESCOLA
O professor, por excelência, é o profissional que sabe ensinar e tem domínio sobre os conteúdos que leciona. Aparentemente óbvios, esses preceitos infelizmente não se confirmam no dia-a-dia, e a maior causa disso é a formação inicial. O curso de Pedagogia, que deveria garantir a competência de quem leciona na Educação Infantil e nas primeiras séries do Ensino Fundamental, forma profissionais despreparados para planejar, ensinar e avaliar. O resultado é a péssima qualidade da Educação no país.
Um curso que tem como missão formar profissionais tão diversos como professores de diferentes segmentos, além de coordenadores pedagógicos, gestores, supervisores de ensino e pesquisadores, não tem como prioridade no currículo o "quê" e o "como" ensinar determinadas faixas etárias. Segundo a pesquisa realizada pela Fundação Carlos Chagas para NOVA ESCOLA, apenas 28% das disciplinas dos cursos ministrados em todo o país se referem à formação profissional específica - 20,5% a metodologias e práticas de ensino e 7,5% a conteúdos. Continue lendo
quarta-feira, 27 de outubro de 2010
Você pode fazer a diferença...
Relata a Sra. Teresa, que no seu primeiro dia de aula parou em frente aos seus alunos da quinta série primária e, como todos os demais professores, lhes disse que gostava de todos por igual.
No entanto, ela sabia que isto era quase impossível, já que na primeira fila estava sentado um pequeno garoto chamado Ricardo. A professora havia observado que ele não se dava bem com os colegas de classe e muitas vezes suas roupas estavam sujas e cheiravam mal.
Houve até momentos em que ela sentia prazer em lhe dar notas vermelhas ao corrigir suas provas e trabalhos.
Ao iniciar o ano letivo, era solicitado a cada professor que lesse com atenção a ficha escolar dos alunos, para tomar conhecimento das anotações feitas em cada ano.
A Sra. Teresa deixou a ficha de Ricardo por último. Mas quando a leu foi grande a sua surpresa.
A professora do primeiro ano escolar de Ricardo havia anotado o seguinte: Ricardo é um menino brilhante e simpático. Seus trabalhos sempre estão em ordem e muito nítidos. Tem bons modos e é muito agradável estar perto dele.
A professora do segundo ano escreveu: Ricardo é um aluno excelente e muito querido por seus colegas, mas tem estado preocupado com sua mãe que está com uma doença grave e desenganada pelos médicos. A vida em seu lar deve estar sendo muito difícil.
Da professora do terceiro ano constava a anotação seguinte: a morte de sua mãe foi um golpe muito duro para Ricardo. Ele procura fazer o melhor, mas seu pai não tem nenhum interesse e logo sua vida será prejudicada se ninguém tomar providências para ajudá-lo.
A professora do quarto ano escreveu: Ricardo anda muito distraído e não mostra interesse algum pelos estudos. Tem poucos amigos e muitas vezes dorme na sala de aula.
A Sra. Tereza se deu conta do problema e ficou terrivelmente envergonhada.
Sentiu-se ainda pior quando lembrou dos presentes de Natal que os alunos lhe haviam dado, envoltos em papéis coloridos, exceto o de Ricardo, que estava enrolado num papel marrom de supermercado.
Lembra-se de que abriu o pacote com tristeza, enquanto os outros garotos riam ao ver uma pulseira faltando algumas pedras e um vidro de perfume pela metade.
Apesar das piadas ela disse que o presente era precioso e pôs a pulseira no braço e um pouco de perfume sobre a mão. Naquela ocasião Ricardo ficou um pouco mais de tempo na escola do que o de costume. Lembrou-se ainda, que Ricardo lhe disse que ela estava cheirosa como sua mãe.
Naquele dia, depois que todos se foram, a professora Tereza chorou por longo tempo...
Em seguida, decidiu-se a mudar sua maneira de ensinar e passou a dar mais atenção aos seus alunos, especialmente a Ricardo.
Com o passar do tempo ela notou que o garoto só melhorava. E quanto mais ela lhe dava carinho e atenção, mais ele se animava.
Ao finalizar o ano letivo, Ricardo saiu como o melhor da classe. Um ano mais tarde a Sra. Tereza recebeu uma notícia em que Ricardo lhe dizia que ela era a melhor professora que teve na vida.
Seis anos depois, recebeu outra carta de Ricardo contando que havia concluído o segundo grau e que ela continuava sendo a melhor professora que tivera. As notícias se repetiram até que um dia ela recebeu uma carta assinada pelo Dr. Ricardo Stoddard, seu antigo aluno, mais conhecido como Ricardo.
Mas a história não terminou aqui. A Sra. Tereza recebeu outra carta, em que Ricardo a convidava para seu casamento e noticiava a morte de seu pai.
Ela aceitou o convite e no dia do casamento estava usando a pulseira que ganhou de Ricardo anos antes, e também o perfume. Quando os dois se encontraram, abraçaram-se por longo tempo e Ricardo lhe disse ao ouvido:
- Obrigado por acreditar em mim e me fazer sentir importante, demonstrando-me que posso fazer a diferença.
Mas ela, com os olhos banhados em pranto sussurrou baixinho: você está enganado ! Foi você que me ensinou que eu podia fazer a diferença, afinal eu não sabia ensinar até que o conheci.
Mais do que ensinar a ler e escrever, explicar matemática e outras matérias, é preciso ouvir os apelos silenciosos que ecoam na alma do educando.
Mais do que avaliar provas e dar notas, é importante ensinar com amor mostrando que sempre é possível fazer a diferença...
Educar para gerar cidadãos críticos
A escola é um "espaço de síntese" entre a cultura formal (conhecimentos sistematizados) e a cultura experienciada; sendo o papel do professor nesse espaço, o de prover condições cognitivas e afetivas que ajudarão o aluno a atribuir significados às mensagens e informações recebidas das mais variadas formas de intervenção educativa.
O que aprendeu hoje na escola?
Que aprendeu hoje na escola,
Querido filhinho meu?
Que aprendeu hoje na escola,
Querido filhinho meu?
Aprendi que Washington nunca mentiu,
Aprendi que um soldado quase nunca morre,
Aprendi que todo mundo é livre,
Foi isso que o mestre me ensinou,
E foi o que aprendi hoje na escola,
Foi o que na escola eu aprendi.
Que aprendeu hoje na escola,
Querido filhinho meu?
Que aprendeu hoje na escola,
Querido filhinho meu?
Aprendi que o policial é meu amigo,
Aprendi que a justiça nunca morre,
Aprendi que o assassino tem o seu castigo,
Mesmo que a gente se equivoque às vezes,
E foi o que aprendi hoje na escola,
Foi o que na escola eu aprendi.
Que aprendeu hoje na escola,
Querido filhinho meu?
Que aprendeu hoje na escola,
Querido filhinho meu?
Aprendi que o nosso governo deve ser forte,
Que está sempre certo e nunca erra,
Que os nossos chefes são os melhores do mundo
E que os elegemos uma e outra vez,
E foi o que eu aprendi na escola,
Foi o que na escola eu aprendi.
Que aprendeu hoje na escola,
Querido filhinho meu?
Que aprendeu hoje na escola,
Querido filhinho meu?
Aprendi que a guerra não é tão ruim assim,
Aprendi sobre as grandes em que entramos,
Que lutamos na França e na Alemanha,
E que, talvez um dia, eu tenha uma chance,
E foi o que eu aprendi na escola,
Foi o que na escola eu aprendi.
*Neil Postman e Charles Weingartner.
Trad. Álvaro Cabral.


























