"Grande é a poesia, a bondade e as danças. Mas o melhor  do mundo são as crianças."

quarta-feira, 27 de outubro de 2010

Sinônimo


Pontuação


Borboleta - equilíbrio

retirado do site KADIKÊ

Substantivo - Pontuação


Corrida das formas geométricas


Adição e subtração


Substantivo Encontro Vocálicos e Consonantal

Animais Vertebrados Invertebrados Seres vivos


Vivência


Você pode fazer a diferença...


Glitter Photos



Relata a Sra. Teresa, que no seu primeiro dia de aula parou em frente aos seus alunos da quinta série primária e, como todos os demais professores, lhes disse que gostava de todos por igual.
No entanto, ela sabia que isto era quase impossível, já que na primeira fila estava sentado um pequeno garoto chamado Ricardo. A professora havia observado que ele não se dava bem com os colegas de classe e muitas vezes suas roupas estavam sujas e cheiravam mal.
Houve até momentos em que ela sentia prazer em lhe dar notas vermelhas ao corrigir suas provas e trabalhos.
Ao iniciar o ano letivo, era solicitado a cada professor que lesse com atenção a ficha escolar dos alunos, para tomar conhecimento das anotações feitas em cada ano.
A Sra. Teresa deixou a ficha de Ricardo por último. Mas quando a leu foi grande a sua surpresa.
A professora do primeiro ano escolar de Ricardo havia anotado o seguinte: Ricardo é um menino brilhante e simpático. Seus trabalhos sempre estão em ordem e muito nítidos. Tem bons modos e é muito agradável estar perto dele.
A professora do segundo ano escreveu: Ricardo é um aluno excelente e muito querido por seus colegas, mas tem estado preocupado com sua mãe que está com   uma doença grave e desenganada pelos médicos. A vida em seu lar deve estar sendo muito difícil.
Da professora do terceiro ano constava a anotação seguinte: a morte de sua mãe foi um golpe muito duro para Ricardo. Ele procura fazer o melhor, mas seu pai não tem nenhum interesse e logo sua vida será prejudicada se ninguém tomar providências para ajudá-lo.
A professora do quarto ano escreveu: Ricardo anda muito distraído e não mostra interesse algum pelos estudos. Tem poucos amigos e muitas vezes dorme na sala de aula.
A Sra. Tereza se deu conta do problema e ficou terrivelmente envergonhada.
Sentiu-se ainda pior quando lembrou dos presentes de Natal que os alunos lhe haviam dado, envoltos em papéis coloridos, exceto o de Ricardo, que estava enrolado num papel marrom de supermercado.
Lembra-se de que abriu o pacote com tristeza, enquanto os outros garotos riam ao ver uma pulseira faltando algumas pedras e um vidro de perfume pela metade.
Apesar das piadas ela disse que o presente era precioso e pôs a pulseira no braço e um pouco de perfume sobre a mão. Naquela ocasião Ricardo ficou um pouco mais de tempo na escola do que o de costume. Lembrou-se ainda, que Ricardo lhe disse que ela estava cheirosa como sua mãe.
Naquele dia, depois que todos se foram, a professora Tereza chorou por longo tempo...
Em seguida, decidiu-se a mudar sua maneira de ensinar e passou a dar mais atenção aos seus alunos, especialmente a Ricardo.
Com o passar do tempo ela notou que o garoto só melhorava. E quanto mais ela lhe dava carinho e atenção, mais ele se animava.
Ao finalizar o ano letivo, Ricardo saiu como o melhor da classe. Um ano mais tarde a Sra. Tereza recebeu uma notícia em que Ricardo lhe dizia que ela era a melhor professora que teve na vida.
Seis anos depois, recebeu outra carta de Ricardo contando que havia concluído o segundo grau e que ela continuava sendo a melhor professora que tivera. As notícias se repetiram até que um dia ela recebeu uma carta assinada pelo Dr. Ricardo Stoddard, seu antigo aluno, mais conhecido como Ricardo.
Mas a história não terminou aqui. A Sra. Tereza recebeu outra carta, em que Ricardo a convidava para seu casamento e noticiava a morte de seu pai.
Ela aceitou o convite e no dia do casamento estava usando a pulseira que ganhou de Ricardo anos antes, e também o perfume. Quando os dois se encontraram, abraçaram-se por longo tempo e Ricardo lhe disse ao ouvido:
- Obrigado por acreditar em mim e me fazer sentir importante, demonstrando-me que posso fazer a diferença.
Mas ela, com os olhos banhados em pranto sussurrou baixinho: você está enganado ! Foi você que me ensinou que eu podia fazer a diferença, afinal eu não sabia ensinar até que o conheci.


Mais do que ensinar a ler e escrever, explicar matemática e outras matérias, é preciso ouvir os apelos silenciosos que ecoam na alma do educando.
Mais do que avaliar provas e dar notas, é importante ensinar com amor mostrando que sempre é possível fazer a diferença...

Educar para gerar cidadãos críticos

A escola é um "espaço de síntese" entre a cultura formal (conhecimentos sistematizados) e a cultura experienciada; sendo o papel do professor nesse espaço, o de prover condições cognitivas e afetivas que ajudarão o aluno a atribuir significados às mensagens e informações recebidas das mais variadas formas de intervenção educativa.




O que aprendeu hoje na escola?

Que aprendeu hoje na escola, 
Querido filhinho meu?
Que aprendeu hoje na escola, 
Querido filhinho meu?
Aprendi que Washington nunca mentiu, 
Aprendi que um soldado quase nunca morre,
Aprendi que todo mundo é livre, 
Foi isso que o mestre me ensinou,
E foi o que aprendi hoje na escola, 
Foi o que na escola eu aprendi.

Que aprendeu hoje na escola, 
Querido filhinho meu?
Que aprendeu hoje na escola, 
Querido filhinho meu?
Aprendi que o policial é meu amigo, 
Aprendi que a justiça nunca morre,
Aprendi que o assassino tem o seu castigo,
Mesmo que a gente se equivoque às vezes,
E foi o que aprendi hoje na escola, 
Foi o que na escola eu aprendi.

Que aprendeu hoje na escola, 
Querido filhinho meu?
Que aprendeu hoje na escola, 
Querido filhinho meu?
Aprendi que o nosso governo deve ser forte,
Que está sempre certo e nunca erra,
Que os nossos chefes são os melhores do mundo
E que os elegemos uma e outra vez,
E foi o que eu aprendi na escola,
Foi o que na escola eu aprendi.

Que aprendeu hoje na escola, 
Querido filhinho meu?
Que aprendeu hoje na escola, 
Querido filhinho meu?
Aprendi que a guerra não é tão ruim assim,
Aprendi sobre as grandes em que entramos,
Que lutamos na França e na Alemanha,
E que, talvez um dia, eu tenha uma chance,
E foi o que eu aprendi na escola,
Foi o que na escola eu aprendi.



*Neil Postman e Charles Weingartner. 
Trad. Álvaro Cabral.

Refletindo Educação

Contagem regressiva: O Exame Nacional de Ingresso na Carreira Docente está chegando!

A Portaria de número 14, publicada na edição de 24 de maio de 2010, do Diário Oficial da União instituiu o Exame Nacional de Ingresso na Carreira Docente. O exame, que será realizado pelo Inep - Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira – avaliará conhecimentos, competências e habilidades de profissionais que tenham concluído ou estejam concluindo cursos de formação inicial para a docência e que desejam ingressar na carreira do magistério. A primeira edição do exame, que é anual, se realizará em 2011.
O Exame Nacional de Ingresso na Carreira Docente deverá subsidiar a contratação de docentes para a educação básica pelos governos estaduais e municipais. As secretarias de educação interessadas em utilizar os resultados do Exame definirão a forma de utilização desses resultados para fins de contratação de docentes.
A participação no Exame é de caráter voluntário, mediante inscrição e conferirá ao candidato um boletim de resultados, cujos dados somente poderão ser utilizados mediante autorização expressa do candidato.
O Exame servirá, ainda, para oferecer diagnóstico dos conhecimentos, competências e habilidades dos futuros professores para subsidiar as políticas públicas de formação continuada bem como para construir um indicador qualitativo que possa ser incorporado à avaliação de políticas públicas de formação inicial de docentes.
A pergunta, amigos, é, de que forma o Exame Nacional de Ingresso na Carreira Docente poderia contribuir para uma melhor qualidade na carreira docente, começando pela valorização nos salários?

Leia a portaria:

O que é de fato importante no ato avaliativo?








Relata a Sra. Teresa, que no seu primeiro dia de aula parou em frente aos seus alunos da quinta série primária e, como todos os demais professores, lhes disse que gostava de todos por igual.

No entanto, ela sabia que isto era quase impossível, já que na primeira fila estava sentado um pequeno garoto chamado Ricardo. A professora havia observado que ele não se dava bem com os colegas de classe e muitas vezes suas roupas estavam sujas e cheiravam mal.

Houve até momentos em que ela sentia prazer em lhe dar notas vermelhas ao corrigir suas provas e trabalhos.

Ao iniciar o ano letivo, era solicitado a cada professor que lesse com atenção a ficha escolar dos alunos, para tomar conhecimento das anotações feitas em cada ano.

A Sra. Teresa deixou a ficha de Ricardo por último. Mas quando a leu foi grande a sua surpresa.

A professora do primeiro ano escolar de Ricardo havia anotado o seguinte: Ricardo é um menino brilhante e simpático. Seus trabalhos sempre estão em ordem e muito nítidos. Tem bons modos e é muito agradável estar perto dele.

A professora do segundo ano escreveu: Ricardo é um aluno excelente e muito querido por seus colegas, mas tem estado preocupado com sua mãe que está com uma doença grave e desenganada pelos médicos. A vida em seu lar deve estar sendo muito difícil.

Da professora do terceiro ano constava a anotação seguinte: a morte de sua mãe foi um golpe muito duro para Ricardo. Ele procura fazer o melhor, mas seu pai não tem nenhum interesse e logo sua vida será prejudicada se ninguém tomar providências para ajudá-lo.

A professora do quarto ano escreveu: Ricardo anda muito distraído e não mostra interesse algum pelos estudos. Tem poucos amigos e muitas vezes dorme na sala de aula.

A Sra. Tereza se deu conta do problema e ficou terrivelmente envergonhada.

Sentiu-se ainda pior quando lembrou dos presentes de Natal que os alunos lhe haviam dado, envoltos em papéis coloridos, exceto o de Ricardo, que estava enrolado num papel marrom de supermercado.

Lembra-se de que abriu o pacote com tristeza, enquanto os outros garotos riam ao ver uma pulseira faltando algumas pedras e um vidro de perfume pela metade.

Apesar das piadas ela disse que o presente era precioso e pôs a pulseira no braço e um pouco de perfume sobre a mão. Naquela ocasião Ricardo ficou um pouco mais de tempo na escola do que o de costume. Lembrou-se ainda, que Ricardo lhe disse que ela estava cheirosa como sua mãe.

Naquele dia, depois que todos se foram, a professora Tereza chorou por longo tempo...

Em seguida, decidiu-se a mudar sua maneira de ensinar e passou a dar mais atenção aos seus alunos, especialmente a Ricardo.

Com o passar do tempo ela notou que o garoto só melhorava. E quanto mais ela lhe dava carinho e atenção, mais ele se animava.

Ao finalizar o ano letivo, Ricardo saiu como o melhor da classe. Um ano mais tarde a Sra. Tereza recebeu uma notícia em que Ricardo lhe dizia que ela era a melhor professora que teve na vida.

Seis anos depois, recebeu outra carta de Ricardo contando que havia concluído o segundo grau e que ela continuava sendo a melhor professora que tivera. As notícias se repetiram até que um dia ela recebeu uma carta assinada pelo dr. Ricardo Stoddard, seu antigo aluno, mais conhecido como Ricardo.

Mas a história não terminou aqui. A Sra. Tereza recebeu outra carta, em que Ricardo a convidava para seu casamento e noticiava a morte de seu pai.

Ela aceitou o convite e no dia do casamento estava usando a pulseira que ganhou de Ricardo anos antes, e também o perfume. Quando os dois se encontraram, abraçaram-se por longo tempo e Ricardo lhe disse ao ouvido:

- Obrigado por acreditar em mim e me fazer sentir importante, demonstrando-me que posso fazer a diferença.

Mas ela, com os olhos banhados em pranto sussurrou baixinho: você está enganado ! Foi você que me ensinou que eu podia fazer a diferença, afinal eu não sabia ensinar até que o conheci.

Mais do que ensinar a ler e escrever, explicar matemática e outras matérias, é preciso ouvir os apelos silenciosos que ecoam na alma do educando.

Mais do que avaliar provas e dar notas, é importante ensinar com amor mostrando que sempre é possível fazer a diferença...


O erro não é um pecado!


A ação mediadora do professor, a sua intervenção pedagógica, desafiadora, não pode, ao mesmo tempo, ser uniforme em todas as situações de tarefas dos alunos. Os erros que as crianças apresentam podem ser de natureza diversa.

A observação é o que me possibilita o exercício do aprendizado do olhar. Olhar é como sair de dentro de mim Dara ver o outro. É partir da hipótese do momento de educação que o outro está para colher dados da realidade,para trazer de volta para dentro de mim e repensar as hipóteses. E uma leitura da realidade para que eu possa me ler (Freire, M. 1989, p.3).

Fundamentalmente é necessária a reflexão teórica sobre cada resposta específica do aluno. Não há possibilidade de desenvolvermos procedimentos de intervenção que sirvam de regras gerais, que se apliquem a todas as tarefas, seja qual for a sua natureza. Nenhum extremo é válido: considerar
que sempre devemos dizer a resposta certa para o aluno ou, no outro extremo,considerar que todo e qualquer erro que ele cometa tenha o caráter construtivo e que ele poderá descobrir todas as respostas.

Considerando a aprendizagem no sentido amplo, podemos, entre outras coisas, corrigir o "errando se aprende" por "errando também se aprende": o erro, ou o fracasso não é condição necessária Para haver aprendizagem. Por outro lado, torna-se exagerada, neste contexto teórico,a preocupação"skinneriana" de evitar todo o fracasso Ievando o aluno a produzir somente respostas corretas, pois o fracasso torna-se eventualmente necessário para que o sujeito tome consciência da inadaptação dos seus esquemas e da consequente necessidade de construir novos esquemas, ou seja, reconstruir os já existentes (Becker, 1993, p.97-98).

A tentativa é no sentido de inverter a hierarquia tradicional onde o acerto é valorizado na escola e o erro punido em todas as circunstâncias e, ao mesmo tempo, de ultrapassar o significado da correção/retificação para o de interpretação da lógica possível do aluno diante da área de conhecimento em questão. E nunca é demais repetir que essa ultrapassagem é o ponto de partida para uma ação avaliativa mediadora.
Uma professora mineira disse que seus alunos, finalmente, haviam descoberto que"o erro não é um pecado" e que estavam muito mais corajosos em perguntar e comentar suas tarefas. Passou, então, a ser questionada e a questionar-se a toda a hora. Professor e aluno tornaram-se ambos sujeitos do processo.
A ação avaliativa mediadora está presente justamente entre uma tarefa do aluno e a tarefa Posterior. Consiste na ação educativa decorrente da análise do seus entendimentos, de modo a favorecer a essa criança o alcance de um saber competente, a aproximação com a verdade científica.
Cada tarefa significa um estágio de sua evolução, do seu desenvolvimento e portanto não há como somá-las para calcular médias. Elas complementam-se, interpenetram-se. Como material importante para as ações posteriores, exigem o registro sério e detalhado das questões que se observa. Tais dados não podem, nem devem permanecer como informações generalistas ou superficiais a respeito das manifestações dos alunos. O acompanhamento das tarefas exige um registro sério e significativo que não se reduza o número de acertos ou a conceitos amplos.
Um jovem professor utilizou-se da seguinte frase para colorir a problemática do registro:
 – Nós, professores, sabemos que os alunos não sabem, mas não sabemos o que eles não sabem e muito menos por que eles não sabem!
O receio das famílias e de toda a sociedade às críticas que se fazem em relação a processos avaliativos inovadores carregam o temor da superficialidade de registro pelos professores. E esse, sem dúvida, é um aspecto que deve fazer parte desses estudos.
O tema "correção" envolve, pois, o aprofundamento em todos os aspectos anteriormente esboçados. Mas, dentre todos, exige o princípio essencial de respeitar a criança em suas etapas de desenvolvimento. Acredito que é urgente aos professores incluir a expressão "ainda" no seu vocabulário. Ou seja, ao invés de analisar os exercícios dos alunos para responder: acertou ou não acertou, analisá-los para observar quem aprendeu e quem "ainda" não aprendeu. O fato de incluir-se o "ainda" revela que existe a confiança na possibilidade de a criança estar aprendendo sempre, evoluindo permanentemente em suas hipóteses sobre os objetos e os fenômenos.Ao mesmo tempo, o professor passa a fazer parte do "ainda", comprometendo-se em tornar o.,vir a ser"' possível, em oportunizar-lhes muitos desafios que favoreçam sua descoberta do mundo.

Texto de Jussara Hoffmann. Avaliação Mediadora, 2010.

Refletindo sobre avaliação escolar

Texto: Os meus errinhos


Texto para nós, professores, refletirmos sobre os erros dos nossos alunos e de que forma, no nosso dia-a-dia, temos encarado as limitações e o nível de cada um dos nossos pequeninos!

Está bem, eu confesso que errei.
Eu errei, está bem, me dê zero!
Me dê bronca, castigo, conselho.
Mas eu tenho o direito de errar.

Só o que eu peço é que saibam
que eu necessito errar.
Se eu não errar vez por outra,
como é que eu vou aprender
como se faz pra acelerar?

Pais, professores, adultos
também já erraram à vontade,
já fizeram sujeira e borrão.
Ou vai dizer que a borracha
surgiu só nesta geração?

Vocês, que errando aprenderam,
ouçam o que eu tenho a falar:
se até hoje cometem seus erros,
só as crianças não podem errar?

Concordem, eu estou aprendendo.
Comparem meus erros com os seus.
Se já cometeram os seus erros,
deixem-me agora com os meus!

(Pedro Bandeira)

15 Perguntas e respostas sobre bullying









1. O que é bullying?
É uma situação que ocorre sobretudo, mas não apenas, nas escolas, caracterizada por atos agressivos, repetitivos e deliberados de alguns alunos contra um ou mais colegas.

2. Quando o senhor começou a se inteirar do tema bullying?
No ano 2000. Em 2001 e 2002 visitei instituições especializadas em Londres, em Paris e em Bordeaux. Trouxe muito material e muitas informações. Em 2002 e início de 2003, com o apoio da Petrobras e do IBOPE, conseguimos introduzir o assunto bullying em várias escolas do Rio. Uma extensa pesquisa foi feita e um livro publicado. Desde então temos divulgado o tema em escolas e na mídia.

3. Bullying é uma palavra da língua inglesa. Não é possível traduzir?
A palavra bullying é muito forte e concisa. Ainda não temos em português uma palavra capaz de resumir e englobar tão bem como a palavra bullying as diversas formas de agressividade. Quando iniciamos no Brasil o nosso trabalho com o bullying em 2001, achávamos que haveria problemas. Vemos hoje  que o termo bullying já está inserido no cotidiano de muitas escolas, da mídia, da sociedade em geral.

4. O bullying ocorre em que segmentos da sociedade?
As pesquisas efetuadas, inclusive no Brasil, mostram que o bullying ocorre em qualquer escola, independente de condições sociais e econômicas dos alunos.

5. Que tipo de atos agressivos são praticados?
As atitudes mais comuns são de ofensas verbais, humilhações, exclusão, discriminação, mas também podem envolver agressões físicas e sexuais. Apelidos ofensivos é a principal queixa dos alunos-alvo. Duas situações freqüentes nas pesquisas européias ainda são pouco citadas entre nós - a homofobia é uma e a outra é o "cobrar pedágio", extorquindo dinheiro do lanche, por exemplo.

6. Quem participa do bullying nas escolas?
Os alunos-alvo (que sofrem o bullying), os alunos-autores (que praticam o bullying) e os alunos testemunhas silenciosas (que assistem aos atos de bullying, sem nada fazer).

7. O bullying é um fenômeno que só ocorre nas escolas?
Não. O bullying ocorre também, por exemplo no ambiente de trabalho (workplace bullying, ou assédio moral, como vem sendo chamado no Brasil). Esta situação é frequente e tem gerado pedidos milionários de indenizações em muitos países. Ocorre também através da internet, cada vez com mais freqüência (cyber bullying) ou através do telefone celular (mobile bullying). Já há no mundo inteiro muitos trabalhos  e pesquisas a respeito.

8. O bullying é um fenômeno moderno?
Não, mas apenas agora vem sendo reconhecido como causador de danos e merecedor de medidas especiais para sua prevenção e enfrentamento.

9. Que tipo de danos pode causar o bullying?
A vítima pode apresentar baixa auto-estima, dificuldade de relacionamento social e no desenvolvimento escolar, fobia escolar, tristeza, depressão, podendo chegar ao suicídio e a atos de violência extrema contra a escola. Já os autores podem se considerar realizados e reconhecidos pelos seus colegas pelos atos de violência e poderão levar para a vida adulta o comportamento agressivo e violento. As testemunhas silenciosas também sofrem, pela sua omissão e falta de coleguismo. Muitos sentem-se culpados por toda a vida.

10. Como suspeitar que uma criança está sofrendo bullying na escola?
Rejeitar a escola, pedir para mudar de sala de aula, queda no rendimento escolar, passar a apresentar sinais de somatizações (diarréia, vômitos, dores abdominais, asma, insônia e pesadelos), e problemas emocionais (como tristeza, depressão) ou sociais (como isolamento e não participação em atividades de grupo). Os pais devem estar sempre atentos para a possibilidade do seu filho estar sofrendo bullying. Acompanhar a socialização  da criança é tão, ou mais, importante quanto tomar conhecimento do seu aproveitamento escolar. Uma boa dica é convidar para irem à sua casa os colegas da escola.

11. O que fazer para combater o bullying?
O primeiro passo é o reconhecimento pela sociedade, pelos pais e sobretudo pelas escolas de que o bullying existe, é danoso e não pode ser admitido. À escola cabe a responsabilidade maior de envolver todos seus membros na não aceitação do bullying privilegiando a prevenção. Diante de casos ocorrido, à escola compete reunir todos os participantes e as famílias. Os pais e os alunos têm que obrigatoriamente participar.

12. E então o que os pais devem fazer?
Incentivar o filho a falar, ir à escola e buscar uma solução que envolva toda a comunidade escolar. É lógico que isso só será possível se a escola tiver como lema a não aceitação do bullying. É bom lembrar que o bullying ocorre em todas as escolas. Diz-se que a escola que afirma que lá não ocorre o bullying é provavelmente aquela onde há mais situações de bullying, porque nada fazem para prevenir e reprimir.

13. O bullying está sendo enfrentado amplamente no Brasil?
Não. Muito timidamente. A discussão do assunto mesmo em outros países é relativamente nova - pouco mais de 15 ou 20 anos. No Brasil ainda estamos começando a enfrentar o problema.

14. Os atos de violência praticados por adolescentes têm alguma relação com o bullying?
Não diretamente. Contudo o comportamento agressivo de adolescentes tem sua origem na infância. Modelos agressivos de solução de conflitos ou problemas, são muitas vezes passados aos filhos pelos próprios pais. Valores como direitos iguais, cidadania, respeito ao próximo, frequentemente não são observados dentro da família. Adolescentes que sofreram violência na família, ou presenciaram atos de violência entre os pais, podem ter condutas agressivas na escola e na vida adulta.

15. Ao escolher uma escola para seus filhos os pais devem considerar a questão do bullying?
Sim. Uma escola que não conhece o assunto, que não desenvolve programas a partir do princípio "Nesta escola não se aceita o bullying", ou que afirma que o bullying lá nunca ocorreu, certamente não é uma boa escola. Evite-a.

Matéria na Veja on-line sobre bullying:  http://veja.abril.com.br/080206/p_098.h

Mês Missionário!

Crianças - 015
Mês de Outubro, é Mês Missionário!
Todos nós batizados temos a missão de evangelizar. As crianças também podem evangelizar, sabiam?
As crianças da Paróquia São João Bosco foram convidadas a fazerem um compromisso toda a semana para podermos exercitar a missão de evangelizar.
Podemos evangelizar com nossas atitudes e sendo exemplo para as outras pessoas. Jesus nos ensinou a sermos bons uns com os outros e o compromisso desta semana é o seguinte:
Mês Missionário
Compromisso da Semana
Ser delicado com as pessoas e dizer palavras gentis: por favor, com licença, obrigado, desculpe, bom dia, boa tarde, boa noite,...
Parece um compromisso fácil, mas muitas vezes esquecemos destas palavrinhas pequenas, mas que fazem muita diferença em nossa vida. Este compromisso vai nos ajudar bastante a levar Jesus para as outras pessoas, principalmente para aquelas que não conhecemos.
Você também está convidado(a) a fazer este compromisso, você aceita?
Religiosos - 302
Vamos colorir bem bonito este desenho, e não esquecer de falar do nosso Salvador Jesus para todos que ainda não o conhecem.
Fiquem com Deus!

Vamos ser feliz como Jesus!

"Um dia uma criança me parou
Olhou-me nos meus olhos a sorrir
Caneta e papel na sua mão
Tarefa escolar para cumprir
E perguntou no meio de um sorriso
O que é preciso para ser feliz?
Amar como Jesus amou
Sonhar como Jesus sonhou
Pensar como Jesus pensou
Viver como Jesus viveu
Sentir o que Jesus sentia
Sorrir como Jesus sorria
E ao chegar ao fim do dia
Eu sei que dormiria muito mais feliz."


Esta música é antiga, mas diz muitas verdades e nos ensina a sermos bons cristãos.
Amar: é gostar das pessoas sem importar se são seus amigos ou não;
Sonhar: é querer que este mundo seja de muito amor, paz e que todos se amem como Jesus nos amou;
Pensar: é ter na cabeça pensamentos bons;
Viver: é fazer como Jesus fez, não buscava dinheiro e nem riquezas, mas espalhava o amor para todas as pessoas com o grande carinho que tinha por cada um;
Sentir: é ter no coração somente o bem, a vontade de querer fazer sempre o bem;
Sorrir: não é apenas dar risadas, mas depois de fazer uma boa ação, sorrir de verdade, sabendo que o Papai do Céu está feliz comigo.Sendo assim, no fim do dia descobrimos que o dia valeu a pena, que além de estar feliz por fazer o bem, deixamos as pessoas felizes também.
Fiquem com Deus!